sábado, 3 de dezembro de 2011

Dicas ( Fique ligado )


Concurso Público " Petrobras"

A Petrobras abriu processo seletivo para
 350 vagas em cargos de nível médio e superior.
 Os salários vão de R$ 2.170,84 a R$ 6.217,19. 
A inscrição deverá ser feita no período da 0h de 24
de novembro até as 23h59 de 13 de dezembro no
 sitewww.cesgranrio.org.br. A taxa de inscrição é
de R$ 35 para os cargos de nível médio e de R$ 50
 para  os cargos de nível superior.

Caixa Econômica Federal
Caixa: 5 mil vagas previstas para 2012
Para o início de 2012, está se desenhando um cenário
 bastante positivo em relação aos novos concursos públicos.
E uma das principais seleções será para a Caixa Econômica
 Federal (CEF), que, inclusive já foi anunciada pelo presidente
 do banco, Jorge Hereda. As oportunidades serão para técnico
 bancário, de nível médio, advogado, arquiteto e engenheiro,

Trabalho em Equipe

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                S.O.S Pedagogia
Consultoria de trabalhos Pedagógicos
             s.o.spedagogia@hotmail.com

   Seja você também um SUCESSO!
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Seminário BIODIVERSIDADE- O sapo.








BIODIVERSIDADE: O sapo amigo do homem.

                                                               BIODIVERSIDADE

PEÇA TEATRAL NA DISCIPLINA PRÁTICA PROGRAMADA II. PROFESSORA GEILZA

Peça de Teatro – O sapo amigo do homem
Por Germano Woehl Jr. & Elza Nishimura Woehl
Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade 11/05/2002
Personagens:
1. SAPO
2. ZEZINHO
3. MARIAZINHA
4. BRUXA MALVADA

MARIAZINHA:
Zezinho, veja! Que bicho feio!
SAPO:
Eu não sou feio! Faço parte da mamãe natureza! Não existem coisas feias na natureza. Feio
é destruir tudo; jogar veneno por toda a parte; despejar esgoto e lixo nos rios. As pessoas
que fazem maldade com a natureza é que são feias.
MARIAZINHA:
Mas eu tenho medo de você!
SAPO:
Não é de mim que você deve ter medo. Você deve ter medo da falta de água, dos alimentos
envenenados por agrotóxicos, do ar poluído, do aquecimento global. Você deve ter medo
ao ver mais um desmatamento, mais uma nascente de água que secou. Eu não faço mal
algum para as pessoas, porque você tem medo de mim?
MARIAZINHA:
Ah, sei lá... Porque dizem que você espirra leite!
SAPO:
Espirrar leite nas pessoas!!! Eu? Quem inventou uma mentira dessas? Estas
minhas bolsas (pegar nas bolsas) são para defender-me de predadores; elas não
são armas de ataque, mas para me defender. Repare, eu não tenho dentes para morder,
como os cachorros; nem unhas para aranhar, como os gatos; e nem chifres para chifrar,
como os bois. Se eu não tivesse essas bolsas com leite, o que seria de mim?
ZEZINHO:
Mas como estas bolsas que soltam leite lhe defendem? Conte-nos, qual é o segredo?
SAPO:
Ah, é muito simples. Se um bicho me machucar, ao tentar me morder, o leite sai e arde a
boca dele, como se fosse uma pimenta bem forte! Assim, ele aprende que não deve me
machucar e tentar me matar.
ZEZINHO:
Muito interessante. Mas se o bicho for um cachorro, ele morre depois?
SAPO:
Claro que não, Zezinho! O efeito passa bem rápido. É só para servir de lição, para que ele
não fique me machucando o tempo todo.
Então, a bruxa malvada se aproxima com um pacote de sal
MARIAZINHA:
O que você vai fazer?
BRUXA MALVADA:
Vou jogar esse sal para que este sapo feio saia já daqui, e bem depressa!
SAPO:
Por favor, me ajudem! Não deixem que façam isso comigo! Eu imploro! Tenham piedade
de mim! O sal queima meu corpo, é a mesma coisa que jogarem água fervendo em mim. O
sal causa-me uma dor terrível e pode me matar.
ZEZINHO:
Bruxa, não cometa uma crueldade dessas, deixe o sapo em paz, ele não incomoda ninguém.
Então, a bruxa desiste, por um momento.
BRUXA MALVADA:
Tá bom, ele não incomoda, eu concordo.
Mas o que você faz de tão importante na natureza, Sapo?
SAPO:
Eu sou muito útil para as pessoas: devoro os insetos que transmitem doenças e causam prejuízos
na lavoura. Eu tenho um apetite muito grande pelos insetos, devoro 10 mil deles em 3 meses!
Além disso, meus filhinhos e parentes servem de comida para vários bichos da mata atlântica
tais como aves, cobras, jaguatirica, mão-pelada, quati e muitos outros.
BRUXA MALVADA:
Puxa vida, sapo. Desculpe-me! A partir de hoje vou ajudar a proteger você. Já pensaram o
que seria do mundo sem você? Milhares de baratas invadindo minha casa - ui, que nojo... -;
as lesmas devorando minha horta; eu pegando dengue e malária depois de ser picada pelos
mosquitos que ninguém consegue acabar; e os maruins e borrachudos me enchendo de
feridas que não param de coçar- ui, ui, ui, me dá arrepios só de imaginar.
MARIAZINHA:
Sapo, agora eu descobri que você é muito bonito. Você nos protege; só nos traz benefícios.
Todos nós gostamos de você, não é mesmo Zezinho.
ZEZINHO:
Sim, Mariazinha. Não vamos deixar ninguém maltratar o sapo.
Então o Zezinho aparece com um pulverizador nas costas e começa a aplicar veneno
SAPO:
Ai, estou passando mal... vou morrer!
MARIAZINHA:
Zezinho, o que você está fazendo? Você não acabou de dizer que era amigo do sapo?
ZEZINHO:
Sou, mas qual é problema?
MARIAZINHA:
Meu Deus do Céu! Isso é veneno! Mata o sapo e contamina nossa água e o solo. Não
devemos usar isso! Hoje, é o sapo que morre; amanhã, poderemos ser os próximos.
ZEZINHO:
Puxa vida, desculpe-me Sapo, eu não sabia disso. A partir de hoje não vou quer mais saber
de lidar com estes venenos. Além de causar mal para a natureza, acaba com a nossa saúde.
O sapo começa a chorar desesperadamente, deixando todos preocupados.
MARIAZINHA:
O que aconteceu Sapo? Por que está chorando?
SAPO:
Meus filhinhos, os girinos, que acabaram de nascer estão morrendo.
Todos se dirigem para uma bacia com água e dirigem seus olhares para a água
ZEZINHO:
Nossa! Que mau cheiro! Esta água está contaminada!!! ... Xiii, e vem lá de casa
MARIAZINHA:
Zezinho! Vocês não têm fossa? Estão jogando o esgoto direto na lagoa e nos riachos?
O Zezinho fica meio sem jeito, envergonhado e responde:
ZEZINHO:
É, sim... vem lá de casa. Hoje mesmo vou pedir para meu pai instalar uma fossa séptica
com filtro lá em casa, pois é tão simples e não custa caro. Mais uma vez, peço-lhes
desculpas, Sapo. Eu achava que era só as indústrias que tinham que se preocupar com a
poluição do meio ambiente, mas agora eu descobri que em casa a gente também contamina
o meio ambiente, e bastante.
O Zezinho amontoa várias garrafas PET, sacolas plásticas, potes plásticos de margarina, etc... e
simula que vai tocar fogo em tudo.

MARIAZINHA:
De novo Zezinho! O que você vai fazer?
ZEZINHO:
Vou livrar-me desse lixo todo, queimando-o. Qual é o problema.
MARIAZINHA:
Material plástico a gente não deve queimar Zezinho! A fumaça que se desprende
é venenosa, altamente tóxica, para os seres humanos, pode causar câncer e várias outras
doenças!
SAPO:
Não é só para os seres humanos, Zezinho! Faz mal também para mim e todos os seres vivos
do planeta. Por isso, o caminhão de lixo da prefeitura passa pela sua casa e recolhe este
material para depositá-lo num lugar especial ou destiná-lo à reciclagem, sem queimá-lo.
Além da fumaça, os restos dos plásticos que ficam derretidos no solo são perigosos também
e não devem ser tocados, podem ser causar câncer, que as vezes não tem cura.
BRUXA MALVADA:
Os plásticos se foram mantidos bem limpos, separados do lixo orgânico, podem ser
reaproveitados pela indústria, que os transformam em outros produtos.
ZEZINHO:
Eu prometo, a partir de hoje, vou alertar todas as pessoas para não queimarem plásticos no
quintal de casa. Eu já desconfiava que não fazia bem, pois aquela fumaça sempre tem um
cheiro muito ruim e costuma me dar dor de cabeça.
SAPO:
Zezinho, agora percebo que você está ficando meu amigo de verdade. Estou muito feliz por
isso. Vejo que já posso viver sossegado e ter meus filhinhos em qualquer lagoa perto de sua
casa, que bom!
MARIAZINHA:
Agora, eu aprendi que se o Sapo estiver em nosso quintal eu que eu posso ficar tranqüila,
que o meio ambiente não está contaminado. Não tenho mais medo do sapo. Terei muito
medo o dia que ele não estiver mais lá, quando não ouvir mais o seu coaxar à noite.
ZEZINHO:
Eu aprendi que ser amigo do sapo é ser amigo da natureza, não desmatando e envenenando
tudo, para que a água que bebemos seja sempre limpa e abundante; para que o ar que
respiramos seja livre de poluição.
BRUXA MALVADA:
Eu descobri que a destruição do meio ambiente é pior do que meus feitiços. Estou
morrendo de inveja dos caçadores, que matam os animais indefesos e das pessoas que
derrubam as florestas. Não consigo causar mal maior para as pessoas do que toda essa
destruição da natureza. Por isso, para salvar meu ofício, vou ter que defender a natureza e
os sapos, senão eles vão desaparecer, junto com as pessoas.